é loucura
amar-te.
claro.
se sou
louco
por ti.
quarta-feira, 31 de agosto de 2016
domingo, 28 de agosto de 2016
silêncio da chuva
anseio
pelo
silêncio
da chuva,
que me
refresque
e
liberte,
do hálito,
de tanto
ruído
bebido.
pelo
silêncio
da chuva,
que me
refresque
e
liberte,
do hálito,
de tanto
ruído
bebido.
sexta-feira, 26 de agosto de 2016
contemplação...
só o
incontrolável
entendimento
do amor,
pode
explicar
o
sofrimento,
ante a
contemplação
de tamanha
delicadeza ...
incontrolável
entendimento
do amor,
pode
explicar
o
sofrimento,
ante a
contemplação
de tamanha
delicadeza ...
quarta-feira, 24 de agosto de 2016
terça-feira, 23 de agosto de 2016
a tua vinda...
a tua vinda
agita-me
o sossego
que não desejo
nem tenho.
agita-me
o sossego
que não desejo
nem tenho.
segunda-feira, 22 de agosto de 2016
palavra justa-posta
queria ser
palavra
justa posta,
contigo,
palavra
também.
de sentido
vibrante
e leve.
palavra
justa posta,
contigo,
palavra
também.
de sentido
vibrante
e leve.
domingo, 21 de agosto de 2016
o tempo e a alma
acendes
e apagas
o
tempo...
e apagas
o
tempo...
quarta-feira, 17 de agosto de 2016
castigo Divino
só
um castigo
Divino
poderá
explicar
a
tortura,
da
ausência
da tua boca,
por troca
com
permanente e
ansiosa
sujeição...
um castigo
Divino
poderá
explicar
a
tortura,
da
ausência
da tua boca,
por troca
com
permanente e
ansiosa
sujeição...
terça-feira, 16 de agosto de 2016
fada do amor
pasmo
em silêncio
de tanto
amar.
queria
um mundo
fadado
por ti.
em silêncio
de tanto
amar.
queria
um mundo
fadado
por ti.
rente aos meus lábios...
Devias estar aqui rente aos meus lábios
para dividir contigo esta amargura
dos meus dias partidos um a um...
Eugénio de Andrade, in "Terra Limpa" (excerto)
para dividir contigo esta amargura
dos meus dias partidos um a um...
Eugénio de Andrade, in "Terra Limpa" (excerto)
harpa de amor
na verdade,
sinto-me a
harpa
que percorres
com os dedos
da tua
alma e
vibra
de tanto amor.
sinto-me a
harpa
que percorres
com os dedos
da tua
alma e
vibra
de tanto amor.
ó tocadora de harpa...
...Ó tocadora de harpa, se eu beijasse
Teu gesto, sem beijar as tuas mãos!
E, beijando-o, descesse p´los desvãos
Do sonho, até que enfim eu o encontrasse...
Fernando Pessoa, "Passos da Cruz" (excerto)
Teu gesto, sem beijar as tuas mãos!
E, beijando-o, descesse p´los desvãos
Do sonho, até que enfim eu o encontrasse...
Fernando Pessoa, "Passos da Cruz" (excerto)
jamais...
jamais
será
impossível,
um amor,
de
imensidão
dorida,
feito.
será
impossível,
um amor,
de
imensidão
dorida,
feito.
é tão largo, o tempo...
é tão
largo,
o tempo
de um
amor
impossível...
largo,
o tempo
de um
amor
impossível...
o brilho da noite
ansiosamente,
à espera,
que a noite,
não tenha nuvens...
noite
a
contemplação
do teu
nome,
absorve-me
a noite.
contemplação
do teu
nome,
absorve-me
a noite.
segunda-feira, 15 de agosto de 2016
fénix
ainda não percebi,
que não tenho
sobre mim
aquele olhar
de fénix,
profundo
e terno,
que me
queimou o corpo.
que não tenho
sobre mim
aquele olhar
de fénix,
profundo
e terno,
que me
queimou o corpo.
as lágrimas
as lágrimas
são íntimas,
privadas,
secretas.
às vezes
às vezes
sentam-se
e ficam
um pouco,
a conversar...
um pouco,
a conversar...
díez centimetros de silencio...
hay díez centímetros de silencio
entre tus manos y mís manos
una frontera de palabras no dichas
entre tus lábios y mis lábios
y algo que brilla así de triste
entre tus ojos y mís ojos
Mário Benedetti
entre tus manos y mís manos
una frontera de palabras no dichas
entre tus lábios y mis lábios
y algo que brilla así de triste
entre tus ojos y mís ojos
Mário Benedetti
domingo, 14 de agosto de 2016
à terra dos duendes...
queria
muito,
levar-te
à terra dos
duendes...
muito,
levar-te
à terra dos
duendes...
e de repente
e de repente,
a doce solidão
explode,
explode,
em estilhaços
de amargo
sossego.
sossego.
domingo, 7 de agosto de 2016
ahhh... eu sabia... :-)
A arte de amar é a mesma de ser poeta.
Cecília Meireles
Cecília Meireles
sábado, 6 de agosto de 2016
encantamento...
a poesia
é
o encantamento.
o encantamento
és tu.
é
o encantamento.
o encantamento
és tu.
Houdini...
ás vezes
apetece-me
a liberdade
de
Houdini...
outras
não.
sempre?!...
só a
tua
liberdade.
apetece-me
a liberdade
de
Houdini...
outras
não.
sempre?!...
só a
tua
liberdade.
naquela noite...
Naquela noite fizemos o que mais gostávamos: perdemo-nos nos olhos um do outro.
Pedro Paixão
Adivinhá-mo-nos...
Sei que és como eu.
Quase não precisamos fazer uso da gramática.
Adivinhá-mo-nos.
Pedro Paixão
Quase não precisamos fazer uso da gramática.
Adivinhá-mo-nos.
Pedro Paixão
sexta-feira, 5 de agosto de 2016
beijo...
Num único beijo saberás tudo
aquilo que tenho calado.
Pablo Neruda
aquilo que tenho calado.
Pablo Neruda
quarta-feira, 3 de agosto de 2016
tentação
não resisto
à tentação
de
esperar-te...
à tentação
de
esperar-te...
favos de som
favos de som.
e a doce flauta ondeante
esgota o sopro no fio interminável.
ilimitada, a capacidade de amar.
porque se esconde então o melhor mel
na simetria fechada da colmeia?
Luísa Freire, in "Verde-Nunca"
e a doce flauta ondeante
esgota o sopro no fio interminável.
ilimitada, a capacidade de amar.
porque se esconde então o melhor mel
na simetria fechada da colmeia?
Luísa Freire, in "Verde-Nunca"
plenitude de silêncio
também é
plenitude,
o pranto
de silêncio,
apertado
no peito.
plenitude,
o pranto
de silêncio,
apertado
no peito.
a doer
a vida
não faz
sentido,
não faz
sentido,
sem um
amor imenso
a doer.
amor imenso
a doer.
mais que a dor
dói mais
que a dor,
esta
insustentável
mágoa,
de ser,
sem ti...
que a dor,
esta
insustentável
mágoa,
de ser,
sem ti...
segunda-feira, 1 de agosto de 2016
celebração
deixa
que renove
o poema
e encha
de novo
o teu copo.
e com,
um vinho
fresco e
suave,
celebre,
contigo.
que renove
o poema
e encha
de novo
o teu copo.
e com,
um vinho
fresco e
suave,
celebre,
contigo.
perda
é indescritível
a sensação de perda,
por
não ter saído
da cama
para escrever
um poema
que a noite
e tu,
me acenderam
e
pela manhã tê-lo
perdido,
diluído no sono.
chega a doer...
por sorte,
tens o dom de
me manter
a alma
acesa,
inundada pela
imensidão
deste amor
embriagado
de poesia.
a sensação de perda,
por
não ter saído
da cama
para escrever
um poema
que a noite
e tu,
me acenderam
e
pela manhã tê-lo
perdido,
diluído no sono.
chega a doer...
por sorte,
tens o dom de
me manter
a alma
acesa,
inundada pela
imensidão
deste amor
embriagado
de poesia.
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