segunda-feira, 31 de outubro de 2016

domingo, 30 de outubro de 2016

poema sem fim...

na
verdade
és um
poema
sem fim...

o meu
poema...

um desejo...

um desejo?

apenas
um olhar,

meu amor...


salvação

salva-me
este espaço,
onde escrevo
a
imensidão
do amor.

parco sono

no parco
sono
obrigas-me
a sonhar.

depois do sono...

habitas
completamente

a minha
percepção
sensível...

obrigas-me
a dizer
em silêncio,
os
sonhos
transpirados,

depois
do sono.


sábado, 29 de outubro de 2016

perfume de maçã

Como és bela bela, como
és bela, ó amor, ó delicias.

No teu impulso, és como a palmeira -
teus seios são cachos de tâmaras.

Sejam teus seios como cachos de uvas;
teu hálito, perfume de maçã;
tuas palavras um vinho delicado.

Cântico dos cânticos de Salomão, Poema V
Herberto Helder, in "Poesia Toda"

a minha insónia...

a
minha
insónia
vive
do teu
olhar
profundo
e doce...

sentir-te...

sentir-te,
provoca
uma
doce
excitação,
de orgasmo
na alma.

a percepção do amor...

a percepção
do amor,
sustenta
uma
linguagem
comum ao
corpo,
à carne
e à alma.

terça-feira, 25 de outubro de 2016

a montanha

até
o
vento
e o
silêncio
da montanha
me
falaram
de ti.

sábado, 22 de outubro de 2016

preciso de um deus...

preciso
de
um deus
que me
deixe
a tocar
docemente
o amor.

momento

... então,
criaríamos
o momento.

um momento
breve e
discreto,
não classificado
nem normativo.

que
nos beijasse

intensamente.

cartão de beijo :-)

gostava
de te dar
um cartão,
ao jeito
da
belle epoque,
propondo
um beijo,
para
dobrares
o canto
do sim.

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

não tenho coragem de olhar o amor.

Não tenho coragem de olhar o amor, mas o feeling da sua presença e a partilha de um momento belo, enche a alma, de secreta, mas vibrante alegria.

los voy a cuidar com todo my amor...







Regalame tu corazón e dejame entrar a ese lugar.
donde nacen as flores, donde nace el amor

Entrégame tus lábios rotos lo quiero besar
los quiero curar
los voy a cuidar com todo my amor

Es raro el amor ah, es raro el amor ah
Que se te aparece cuando menos piensas

Es raro el amor ah, es raro el amor
No importa la distancia, ni el tiempo, ni lá edad

Moja el desierto de mi alma con tu mirar
con tu tierna voz,
con tu mano en mi mano, por la eternidad

Y entrégame esos lábios rotos, lo quiero besar
los quiero curar,
los voy a cuidar, con todo mi amor


Zoe

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Desencanto

É enorme o desencanto, por perspectivar o inevitável fim da existência, sem ter vivido o momento mágico de beijar uns lábios tão amados, olhando de perto a doçura do seu olhar.

a nossa canção...

e
quando
for
cantado o
amor,
a canção
será
nossa.

terça-feira, 18 de outubro de 2016

desrazão.

amo-te
porque sim.

na
desrazão
do
impossível
sentido,
de um
amor imenso.

nostalgia...

nostalgia
tanta
de
namorar
contigo,

longamente...

dos ternos
afagos
de conforto,
em teu braço...

e das
conversas
suspensas,
no tempo
sem tempo...


segunda-feira, 17 de outubro de 2016

domingo, 16 de outubro de 2016

ansiedade...

sufoca-me
uma
ansiedade
vibrante

por ver
teus
olhos doces,
meu amor.

medo...

tenho medo
que
não venhas,

tenho medo
que
não olhes,

e
tenho medo
que
vejam

tanto medo
e tanto amor.

o momento...

aproxima-se,
devagar,
muito devagar,
o momento que
traz
o teu olhar.


quinta-feira, 13 de outubro de 2016

terça-feira, 11 de outubro de 2016

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

infinitamente...

na minha
lonjura
vou
alimentar
infinitamente
o sonho
de um olhar
carregado
de beijos.

expedição...


O antropólogo é um ser solitário de quem se espera seriedade, emoção, convicção, discrição... e sofrimento.
Não se enquadra em nada, passível de promover uma atitude cúmplice e grupal, destilada na contemporaneidade, no sentido de facilitar o esvaziamento e a condução da mente.
Não obstante, envolto numa espécie de magia do sensível, não se livra do ardor do desejo, nem da ânsia de um beijo, que o acompanham na expedição, à dimensão das sensações do corpo e da alma.

sábado, 8 de outubro de 2016

toca-me...

toca-me
com o
teu
olhar...

canção de amor

Como hei-de segurar a minha alma
para que não toque na tua? Como hei-de
levá-la acima de ti, até outras coisas?
Ah, como gostaria de levá-la
até um sitio perdido na escuridão
até um lugar estranho e silencioso
que não se agita, quando o teu coração treme.
Pois o que nos toca, a ti e a mim,
isso nos une, como um arco de violino
que de duas cordas solta uma só nota.
A que instrumento estamos atados?
E que violinista nos tem em suas mãos?
Oh doce canção.

Ranier Maria Rilke

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

êxtase...

é um êxtase
sentir-te,
na
elegância
das palavras,

quando
caminhas,

sobre
a plenitude
do sublime.


segunda-feira, 3 de outubro de 2016

é...

é 
na ausência 
da ausência
que o tempo pára.

sábado, 1 de outubro de 2016

poema sonhado

pudesse,
em teu
regaço
depor
uma flor,

e ser, aí,
a minha mão,
flor
também.

Poema criado pelo inconsciente,  num período de sono e sonho.

desejo...

tenho
o desejo
amotinado
no peito.

se cuida

Na frase - "Se cuida", o sujeito te ama.

Isabelle Mayara