E que as lágrimas libertem e dêem forças, para continuar a dar-me aos afectos.
quarta-feira, 31 de dezembro de 2014
sábado, 27 de dezembro de 2014
quedarme
mi táctica és
quedarme
en tu recuerdo
no sé cómo
ni sé con que pretexto
pero quedarme en ti
Mário Benedetti
quedarme
en tu recuerdo
no sé cómo
ni sé con que pretexto
pero quedarme en ti
Mário Benedetti
sexta-feira, 19 de dezembro de 2014
una religión...
enamorarse
es crear una religión
cuyo dios és falible
Jorge Luís Borges
es crear una religión
cuyo dios és falible
Jorge Luís Borges
por completo
Somos pocos os que tenemos el valor suficiente para enamorarnos por completo sin que la otra parte nos anime a ello.
Jane Austen
Jane Austen
quinta-feira, 18 de dezembro de 2014
cómplice
Todos necesitamos alguna vez
un cómplice,
alguien que nos ayude
a usar el corazón.
Mário Benedetti
un cómplice,
alguien que nos ayude
a usar el corazón.
Mário Benedetti
terça-feira, 16 de dezembro de 2014
apressa-te
Não te fies no tempo nem na eternidade,
que os ventos me arrastam contra o meu desejo!
Apressa-te, meu amor...
Cecília Meireles (excerto)
domingo, 14 de dezembro de 2014
cuatro años
durante cuatro años
él le reiteró su amor,
y ella encontró siempre
la manera de rechazarlo
sin herirlo,
porque aunque no conseguía quererlo
ya no podia vivir sin él.
Gabriel Garcia Marquez, in "Cien años de soledad"
él le reiteró su amor,
y ella encontró siempre
la manera de rechazarlo
sin herirlo,
porque aunque no conseguía quererlo
ya no podia vivir sin él.
Gabriel Garcia Marquez, in "Cien años de soledad"
quarta-feira, 10 de dezembro de 2014
pós-modernidade
As desilusões causadas pelos outros por certo continuarão a fazer parte da minha vida.
Ele há tanta gente... E se eu andar por cá, ainda algum tempo...não tenho forma de os evitar.
Apenas me sinto imunizado contra aqueles que já me desiludiram. É uma espécie de vacina de dor e mágoa que me mantém desperto.
Trata-se de uma questão que ilustra na perfeição a fragilidade das atitudes e dos vínculos, da pós-modernidade de que fala Zygmunt Bauman, e que quero recusar até à hora da morte.
terça-feira, 2 de dezembro de 2014
era uma vez...
Era uma vez, uma pequena e muito antiga povoação da planície.
Uma povoação ajustada no tempo, construída algures na idade romana, islâmica, pombalina e modernidade do séc XIX.
Uma povoação ajustada no tempo, construída algures na idade romana, islâmica, pombalina e modernidade do séc XIX.
As ruas da povoação construídas com perfis adequados a veículos de tracção animal, bem como à deslocação a pé, viram chegar nos finais do séc XX, o automóvel.
Este intruso, em parceria que com a da mecanização agrícola, acelerou ao desaparecimento dos nostálgicos veículos de tracção animal, donos do tempo e do espaço.
Este intruso, em parceria que com a da mecanização agrícola, acelerou ao desaparecimento dos nostálgicos veículos de tracção animal, donos do tempo e do espaço.
Paulatinamente, o império automóvel trocou o prazer social de caminhar, pela a ansiedade.
Caminhar pelas ruas da pequena povoação, tornou-se, por isso, algo a que está associado um importante factor de risco, apesar de estarmos a falar de um povoado que se pode atravessar a pé, em 10 minutos.
Actualmente, qualquer urbe, tem ruas de trânsito condicionado ou proibido, no sentido de devolver o tempo à comunidade.
Na verdade, quanto mais depressa se vive, menos se vive...
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