é tudo
tão
vazio,
sem ti...
quinta-feira, 29 de dezembro de 2016
terça-feira, 27 de dezembro de 2016
domingo, 25 de dezembro de 2016
é amarga...
é
amarga
a
lonjura
do
amor.
amarga
a
lonjura
do
amor.
terça-feira, 20 de dezembro de 2016
sábado, 17 de dezembro de 2016
é tão bom...
Quanto mais intensa a vida é, mais a alma dói. Não existem "pequenas" coisas. Como diz Pessoa, tudo é exagerado.
Só a morte dará descanso à alma. Mas é tão bom estar vivo. É tão bom amar...
Só a morte dará descanso à alma. Mas é tão bom estar vivo. É tão bom amar...
quarta-feira, 14 de dezembro de 2016
quão bela...
Quão belos são teus pés, nas sandálias, ó filha de príncipe.
As curvas dos teus quadris são como colares fabricados por mãos de artista.
Teu umbigo é uma taça torneada onde nunca faltará vinho de qualidade.
Teu ventre um monte de trigo cercado de lírios.
Teus seios são como dois filhotes gémeos, de gazela.
Teu pescoço é como uma torre de marfim.
Teus olhos como as piscinas de Hesebon.
Quão bela e quão encantadora és tu ó querida, entre as delicias.
Teu talhe assemelha-se ao da palmeira e teus seios a cachos.
O perfume da tua boca, é como o das maçãs.
Como és bela minha amada, como és bela, com teus olhos de pomba.
Levanta-te, minha amada, minha rola, minha bela... e vem.
Cântico dos cânticos de Salomão (excerto)
As curvas dos teus quadris são como colares fabricados por mãos de artista.
Teu umbigo é uma taça torneada onde nunca faltará vinho de qualidade.
Teu ventre um monte de trigo cercado de lírios.
Teus seios são como dois filhotes gémeos, de gazela.
Teu pescoço é como uma torre de marfim.
Teus olhos como as piscinas de Hesebon.
Quão bela e quão encantadora és tu ó querida, entre as delicias.
Teu talhe assemelha-se ao da palmeira e teus seios a cachos.
O perfume da tua boca, é como o das maçãs.
Como és bela minha amada, como és bela, com teus olhos de pomba.
Levanta-te, minha amada, minha rola, minha bela... e vem.
Cântico dos cânticos de Salomão (excerto)
segunda-feira, 12 de dezembro de 2016
dance me to the end of love...
...my love.
amor mudo...
Ardendo de amor, as cigarras
cantam.
Mais belos porém
são os pirilampos,
cujo mudo amor
lhes queima o corpo.
Canção camponesa do Japão
Herberto Helder, in "Poesia Toda"
quinta-feira, 8 de dezembro de 2016
terça-feira, 6 de dezembro de 2016
fecundação
Uma espada de beijos trespassar-te-á
de encontro às muralhas do medo,
quando o desejo abrir as suas válvulas
e o botão dos teus sentidos desabrochar.
Albano Martins, in "Assim são as algas"
de encontro às muralhas do medo,
quando o desejo abrir as suas válvulas
e o botão dos teus sentidos desabrochar.
Albano Martins, in "Assim são as algas"
segunda-feira, 5 de dezembro de 2016
soletro-te...
soletro
a tua imagem
o teu nome
as tuas mãos
o teu sorriso
os teus olhos
a tua boca...
és
o meu léxico.
bem- aventurança
Quem vê, Senhora, claro e manifesto
O lindo ser de vossos olhos belos,
Se não perder a vista só com vê-los,
Já não paga o que deve o vosso gesto.
Este me parecia preço honesto;
Mas eu, por de vantagem merecê-los
Dei mais a vida e a alma por querê-los,
Donde já não me fica mais de resto.
Assim que alma , que vida, que esperança
E que quanto for meu, é tudo vosso;
Mas de tudo o interesse eu só o levo:
Porque é tamanha a bem-aventurança
O dar-vos quanto tenho e quanto posso,
Que quanto mais vos pago, mais vos devo.
Luís Vaz de Camões
quanto mais bebo, mais sede tenho...
Ferido sem ter cura perecia
O forte e duro Télefo temido
Por aquele que na água foi metido,
E a quem ferro nenhum cortar podia.
Quando a apolínio Oráculo pedia
Conselho para ser restituído,
Respondeu-lhe, tornasse a ser ferido
Por quem o ferira, e sararia.
Assim, Senhora, quer minha ventura,
Que ferido de ver-vos claramente,
Com tornar-vos a ver Amor me cura.
Mas é tão doce vossa formosura,
Que fico como o hidrópico doente,
Que bebendo lhe cresce mor secura.
Luís Vaz de Camões
O forte e duro Télefo temido
Por aquele que na água foi metido,
E a quem ferro nenhum cortar podia.
Quando a apolínio Oráculo pedia
Conselho para ser restituído,
Respondeu-lhe, tornasse a ser ferido
Por quem o ferira, e sararia.
Assim, Senhora, quer minha ventura,
Que ferido de ver-vos claramente,
Com tornar-vos a ver Amor me cura.
Mas é tão doce vossa formosura,
Que fico como o hidrópico doente,
Que bebendo lhe cresce mor secura.
Luís Vaz de Camões
doce turbação...
uma
doce
turbação
prende-me
ao lugar
que foi
nosso...
doce
turbação
prende-me
ao lugar
que foi
nosso...
doce insónia...
Estou paralisado, de amor. Incapaz de dormir...
Cântico dos cânticos...
todo
o
Cântico
dos cânticos
de
Salomão,
não chega
para te
dizer...
o
Cântico
dos cânticos
de
Salomão,
não chega
para te
dizer...
tanto encanto...
tanto
encanto
a
inundar-me
de ti...
encanto
a
inundar-me
de ti...
domingo, 4 de dezembro de 2016
fascínio/ansiedade
O meu desassossego desloca-se entre o fascínio dos trabalhos do semestre e a ansiedade da tua vinda.
narrativa de amor
Ver-te, provoca uma vibração alucinada no peito que deixa o coração sem forças, como que sujeito a um amplexo de ardor, quente e doce. Muito doce...
quanto mais...
quanto
mais
amo
mais penso
quanto
mais
penso
mais amo.
mais
amo
mais penso
quanto
mais
penso
mais amo.
sábado, 3 de dezembro de 2016
momentos perdidos...
há
momentos
que custa
muito
ter
perdido...
momentos
que custa
muito
ter
perdido...
quinta-feira, 1 de dezembro de 2016
não consigo...
não
consigo
parar
de
pensar...
consigo
parar
de
pensar...
só com o teu nome
fiz,
um
poema
que
não
posso
publicar,
só
com
o teu
nome.
um
poema
que
não
posso
publicar,
só
com
o teu
nome.
suavemente...
gostava de
ir
contigo
ao teatro
ver uma
peça
interessante
e,
ficar
com a tua
mão
na minha,
acompanhando,
suavemente,
as
incidências
do espectáculo.
o meu livro
és
o meu
livro
do
desassossego...
o meu
livro
do
desassossego...
o encanto de ver a banda passar...
Fui ao pão e no regresso, esperei a uma esquina para ver a banda passar.
Por alguma razão, que desconheço, a banda toca sempre uma música bonita quando passa.
Provoca um arrepio e uma vontade de dançar...
E... de repente... estou preso em teus olhos, a dançar ao som da banda.
Por alguma razão, que desconheço, a banda toca sempre uma música bonita quando passa.
Provoca um arrepio e uma vontade de dançar...
E... de repente... estou preso em teus olhos, a dançar ao som da banda.
a espera...
O que há de horroroso na espera
Em qualquer espera
É que o presente
Só o presente
É a vida
A própria vida
Alberto Lacerda, in "Átrio" Imprensa Nacional-Casa da Moeda
Em qualquer espera
É que o presente
Só o presente
É a vida
A própria vida
Alberto Lacerda, in "Átrio" Imprensa Nacional-Casa da Moeda
na verdade...
Um sofrimento esquecido deixa-nos de algum modo mutilados na alma.
Na verdade, tenho medo é de não ter motivos para sofrer.
Que é o mesmo que não ter motivos para amar.
Que é o mesmo que não amar.
Na verdade, tenho medo é de não ter motivos para sofrer.
Que é o mesmo que não ter motivos para amar.
Que é o mesmo que não amar.
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