" O oposto do amor não é o ódio, mas a indiferença. "
quarta-feira, 29 de outubro de 2014
terça-feira, 28 de outubro de 2014
o dia do combatente I
"Celebro" amargamente todos os dias, as mensagens "Zulu" com códigos de aflição, pedindo os helicópteros que resgataram a morte, numa guerra suja em causa alheia, e que outros teatralizam em nome dos "actos heróicos" ao serviço de uma pátria podre.
Sinto dor e vergonha, pelos que ficaram cegos pela "limpeza" das bombas de napalm.
Sinto dor e vergonha, pelos que ficaram cegos pela "limpeza" das bombas de napalm.
domingo, 26 de outubro de 2014
o vazio
A perspectiva de algo que muito desejamos, acontecer, retira-nos a capacidade de pensar.
Por trás, em contraponto, espreita o seu inverso. A negação...a dolorosa inexistência... o vazio.
Por trás, em contraponto, espreita o seu inverso. A negação...a dolorosa inexistência... o vazio.
sábado, 25 de outubro de 2014
deserto
insaciável
a sede
que perdura
no tempo
e no espaço
de um inóspito
deserto.
a sede
que perdura
no tempo
e no espaço
de um inóspito
deserto.
terça-feira, 21 de outubro de 2014
texto ingénuo
Lembro-me de, na infância e adolescência, chorar perturbado pelos efeitos da maldade e da pobreza sobre os seres humanos em todo o mundo. Aliviava-me contudo, pensar que era inevitável que um dia acabassem, porque não fazia sentido que as pessoas más não fossem diminuindo progressivamente.
50 anos volvidos, maldade, pobreza, pessoas más, aumentaram assustadora e descontroladamente.
Na minha pequena comunidade há gente com fome a rebuscar diariamente nos contentores do lixo. Sinto a alma paralisada de angústia.
sexta-feira, 17 de outubro de 2014
ombro nu
foi num sonho
alucinado e breve
que
beijei
o teu ombro nu.
alucinado e breve
que
beijei
o teu ombro nu.
sexta-feira, 10 de outubro de 2014
quinta-feira, 9 de outubro de 2014
momento especial
É um momento especial, aquele em que o "outro" decide cuidar de si próprio, buscando a felicidade que as "pequenas" coisas da vida podem dar. A distância, a lonjura, o desapego, não impedem de sentir intensamente o que não me pertence.
o azul do sol
e o sol não encontra a terra do teu corpo,
para nela plantar o seu fogo azul.
Nuno Júdice, in poema "Dupla Respiração"
para nela plantar o seu fogo azul.
Nuno Júdice, in poema "Dupla Respiração"
terça-feira, 7 de outubro de 2014
não devo, não posso, nem quero.
não devo,
não posso,
nem quero,
amar-te.
mas
o amor,
insensível
à minha vontade,
devora-me o tempo,
a alma...
e o corpo.
não posso,
nem quero,
amar-te.
mas
o amor,
insensível
à minha vontade,
devora-me o tempo,
a alma...
e o corpo.
a minha musa
a minha musa é cruel para mim,
mas eu não tenho outra.
autor não desconhecido, do qual não me lembro o nome.
mas eu não tenho outra.
autor não desconhecido, do qual não me lembro o nome.
Subscrever:
Mensagens (Atom)