Lembro-me de, na infância e adolescência, chorar perturbado pelos efeitos da maldade e da pobreza sobre os seres humanos em todo o mundo. Aliviava-me contudo, pensar que era inevitável que um dia acabassem, porque não fazia sentido que as pessoas más não fossem diminuindo progressivamente.
50 anos volvidos, maldade, pobreza, pessoas más, aumentaram assustadora e descontroladamente.
Na minha pequena comunidade há gente com fome a rebuscar diariamente nos contentores do lixo. Sinto a alma paralisada de angústia.
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