sexta-feira, 24 de agosto de 2012
de passagem
Redes de teias de aranha ou coisas iguais,
Que me atormentam os solavancos,
Desta passagem entre margens.
Estou no meio da ponte,
Vou para o outro lado,
Não me interessam os interesses fugazes
Dos donos das redes, das teias ou coisas iguais,
Eu sou do regato e das hastes das heras,
Não me dou presa nos currais
Onde dominam as teias,
Mesmo que belas e originais.
Fátima Marinho, in "Ama-me, sem me suportares"
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