segunda-feira, 3 de março de 2014

os afetos e a morte















A perda de um afeto, lembra de algum modo a morte. 
Contudo, de imediato se nota uma diferença, diria, de conteúdo: é que,  em caso de perda de alguém por morte, o processo de cicatrização da alma, queiramos ou não, começa de imediato, enquanto que em caso de perda de um afeto, o processo de cicatrização, pode não começar de imediato, pode começar decorrido muito tempo e... pode até nem começar.
Neste mundo de encontros e desencontros, de encantos e desencantos, assume um protagonismo cada vez maior, o "uso" descartável  e patético, de emoções e de sentimentos.
Talvez o fenómeno não seja novo e eu é que ande distraído.
Na verdade, como costuma dizer um amigo meu; as pessoas não mudam, revelam-se.
Ou, parafraseando Levi-Strauss; a verdade está sempre oculta.

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