Entre adeptos de diferentes cores futebolísticas.
Entre adeptos de diferentes partidos.
Entre detentores de ideias diferentes. E por aí fora.
Está aqui implícita, uma necessidade ancestral de marcação de território.
Contudo, dado existir uma suposta evolução em termos civilizacionais, seria também suposto, não ser descurado o respeito pela diversidade e pelo "outro", e haver alguma aprendizagem e evolução nesse sentido.
Mas não. O melhor "bitaite" é que ganha.
No entanto, e para quem esteja distraído, é bom que se perceba, que este fenómeno é da mesma natureza que o fenómeno que suporta a confrontação entre povos. É um fenómeno construído, portanto. É, do ponto de vista do inconsciente, mais importante do que parece. Daí, que frequentemente, o autor do "bitaite" se desculpe com um: "estava a brincar".
Sempre me senti desconfortável neste tipo de enquadramento, sendo por isso "gozado" duplamente: por ser vítima do "bitaite", e por não entender o "bitaite".
Como toda a gente, já tenho magoado inadvertidamente, mas nunca senti o menor preconceito em pedir desculpa.
Sem comentários:
Enviar um comentário