Curiosamente ou talvez não, o sentimento de fascínio pelo desconhecido, é de natureza diferente do sentimento de angústia perante a dúvida. No primeiro, a nossa atitude perante a vida será sempre uma âncora imprescindível, perante as abordagens que venhamos a ter que fazer das realidades. Na segunda somos confrontados com uma possibilidade de consumação distorcida de algo. Algo que pode variar entre o insignificante e o alimento da própria alma, transformando-se, neste último caso, numa profunda e insuportável mágoa que se instala no peito e na garganta.
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