A informação sobre o que acontece à nossa volta é tão pouco importante, quando comparada com o que de facto fazemos, pensamos ou escolhemos, no recanto da nossa existência.
É aí que se encontra a verdadeira escora desta obrigatoriedade de viver.
Sim. Viver é uma obrigatoriedade. Uma obrigatoriedade que esvazia qualquer evento ou retórica de suposto "interesse coletivo", com que pretendem entupir-nos, jornais, televisões, cartazes e afins.
Só assim pudemos sentir o sabor agridoce da liberdade.
Viver é um processo permanente de recusa.
Eu, por exemplo, recuso-me a estar longe da minha neta...mas às vezes tem de ser. :-)
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