segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

desde que em mim nasceste


(...)
Ó Flor que em mim nasceste sem abrolhos,
Que tem que sejam tristes os meus olhos,
Se eles são tristes por amor de ti?!...

Desde que em mim nasceste em noite calma,
Voou ao longe a asa da minh´alma
e nunca, nunca mais eu me entendi...

Florbela Espanca, (excerto)

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