sábado, 21 de dezembro de 2013

viagem...













Terminar uma viagem é sempre frustrante.
Na verdade, a existência de uma origem e de um destino condiciona completamente o viajante.
Os utilizadores do comboio, são utentes.
Já foram passageiros.
Mas nos primórdios dos caminhos de ferro, eram viajantes.
Porque a viagem era o mais importante.
Pouca importância tinham, origem e destino.
Origem e destino são dois momentos apenas. Curtos. Fatais.
A viagem, não.
A viagem é como que uma entidade viva, que nos questiona, que nos surpreende...que nos acompanha.

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