A alegoria duma primavera intensa
hoje morta, vivida, sonhada
entre clarins e tambores batendo
no ritmo sincopado do sangue.
Uma festa marcada para o crepúsculo,
hoje, amanhã, depois e sempre
adiada, nunca consentida,
e todavia urgente, e todavia necessária.
Albano Martins, in "Assim são as algas"
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